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Foto do escritorAlex Stein

Loucuras de Todos os Anos



Como estão as tarefas que você precisa fazer antes de terminar o ano?

Muitas mensagens pra responder?

Muitos e-mails não lidos?

Já está tudo preparado para a ceia de ano novo?

E os preparativos para a festa da virada?

Como estão as pessoas a sua volta? Todos nessa correria também?


Prometo, então, que vou pedir um pinguinho do seu tempo, afinal de contas, precisamos correr com o pouco desse tempo que nos resta, já que falta quase nada dele para iniciarmos o “novo ciclo”...


... dos próximos 365 dias que se iniciam em breve.


E a música abaixo é pra você entrar no clima deste, também, breve artigo, que convida você a refletir sobre o que gera a ansiedade e a depressão que muita gente sente, e que parece aumentar nesta época do ano.



Se você botar reparo nos relacionamentos pessoais dos dias que antecedem a virada de ano, vai notar que muitas pessoas ficam extremamente ansiosas, ou depressivas, nos últimos dias do ano e agem de uma forma que pode ser prejudicial, não apenas para elas, mas para todos que estão a sua volta.


Reflita com os seus botões:


Quantas pessoas você conhece que ficam extremamente ansiosas, agitadas e até nervosas, com a necessidade de deixar tudo “pronto” para o ano que vai começar?


E quantas pessoas você conhece que se enchem de sentimentos de frustração e tristeza?


Nessa época do ano os casos de depressão e ansiedade aumentam significativamente e há inúmeros motivos para isso, como a sensação de fracasso por metas não alcançadas, por términos de relacionamentos, ou quaisquer outros gatilhos que se potencializam nesta época do ano em que ele “literalmente” acaba, para dar lugar a outro. Mais, aqui.


A questão é que tudo isso que vivemos é fruto de um modelo social, construído e mantido até os dias de hoje, no qual os objetivos de vida estão ligados ao sucesso financeiro e/ou social, onde muitas das características que dão status a alguém não são possíveis de serem atingidas por grande parte da população.


E esses sentimentos se potencializam nessa época do ano, onde inúmeras pessoas refletes e fazem balanços sobre suas vidas.


Nesse momento de encontro com o tic-tac da finitude humana são muitas as resoluções de ano novo, são muitas as crenças de que no ano seguinte tudo será diferente.


Mas basta chegar o dia 2 de janeiro para ver que, na realidade, as coisas continuam igual, o que pode gerar uma sensação de frustração já no início do ano, suficiente para a grande maioria de nós perder aquele fogo interno de querer uma sociedade melhor, um mundo mais justo, uma nova proposta de vida onde todos possam se beneficiar das riquezas que esse planeta gera, mas que, infelizmente, se perpetua nas mãos de menos de 10% da população dele.


Será que conseguiremos acordar e observar que a forma como estamos vivendo em sociedade não é sustentável, pois não faz bem a nossa saúde física e emocional?


Abrir os olhos (bem ao estilo do fim do romance de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira), se olhar no espelho nesse momento de virada de ano e fazer o maior pacto de nossas vidas: Colocar a hipocrisia de lado e ser o que se realmente é, ou deseja-se ser do mais profundo âmago do nosso ser, sem a necessidade de preencher padrões pré-estabelecidos, cargos profissionais que intitulam, ou contas bancárias que possibilitam, em um sistema social de cooperação entre as pessoas, e não de concorrência, como o que vivemos.



Quem sabe assim poderíamos iniciar uma nova sociedade, onde TODOS tivessem o direito GARANTIDO e REALIZÁVEL de viver DIGNAMENTE, com direito a moradia, alimentação, saúde, segurança, educação, diversão, esperança... sendo e trabalhando com o que as deixassem R E A L M E N T E F E L I Z!


E é com um desejo intrínseco (essencial, verdadeiro e real) que a Civisporã elabora o seu trabalho, seja na publicação de conhecimento nos seus canais, seja produzindo camisetas para nós, seres humanos, e nossos amigos peludos. Sempre com o propósito de conscientizar a população de que a sociedade atual é o resultado daquilo que somos no dia a dia, e de que nossas atitudes transformam a sociedade, positiva – ou negativamente.



Alguns dos textos estampados nas suas camisetas podem parecer um pouco duros, pois repreendem atitudes prejudiciais; outros apresentam um convite a juntar “lé com cré”; outros são motivacionais. Mas todos eles nos fazem pensar e possuem o mesmo objetivo: lembrar que somos nós que construímos o Brasil e que cabe a nós melhorar a nossa sociedade. Sociedade esta que se iniciou no encontro dos colonizadores portugueses com os nativos indígenas que aqui já viviam.


E é refletindo esse início do nosso país que está estampado o propósito fundamental da CIVISPORÃ:

CIVIS: Sociedade, em Latim.

PORÃ: Boa/m, bonita/o, melhor, em Tupi.

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